O CÓDIGO DE CAVALARIA
Qual era o "código antigo" do código pelo qual os cavaleiros medievais viviam.
Na verdade, não havia tal código; a cavalaria, como um conjunto de ideais e deveres mudou através da Idade Média para ajustar-se a novas realidades sócio-econômicas.
Em nossos dias, eles devem mudar mais uma vez, mantendo as qualidades essenciais de defesa da "retidão" que une muitas das imagens do que chamamos "cavalaria".
Conquanto não exista código "autêntico", discussões sobre virtudes cavalheirescas podem ser encontradas nos escritos de cavaleiros e bardos através da história.
As muitas das qualidades essenciais discutidas por todas as fontes principais, Chrètien de Troyes, Ramon Lull, Geoffrey de Charny, Honoret Bonet e outros.
Foi modernizada ligeiramente, removendo muitos dos elementos socialmente dependentes e substituindo-os com equivalentes mais genéricos (e mais fracos), palatáveis à sensibilidade moderna.
A cavalaria é freqüentemente tomada como uma questão de opinião e disputa, mas a maioria concorda que todas as virtudes seguintes tem um lugar entre aquelas que um cavaleiro deveria ter.
Existirão sérias diferenças de opinião sobre quais deveres e ações são esperadas ao serviço dessas virtudes, e da importância relativa entre elas, mas eu espero que isso sirva como um ponto de partida para discussão.
Assim, em resposta às centenas de mensagens perguntando pelo "código antigo", aqui está um código atualizado para o mundo moderno.
Façanhas: buscar excelência em todas as empreitadas que se esperam de um cavaleiro, marciais e em outros aspectos, buscando forças para usar a serviço da justiça, em vez de para o engrandecimento pessoal.
Justiça: buscar sempre a senda do "direito", desonerado de preconceitos ou interesse pessoal.
Reconhecer que a espada da justiça pode ser uma coisa terrível, e que por isso deve ser temperada pela humanidade e misericórdia.
Se o direito que você vê está de acordo com o de outros, e se você o busca sem curvar-se a tentação do oportunismo, então você granjeará renome além de qualquer medida.
Lealdade: tornar-se conhecido por inabalável compromisso para com as pessoas e os ideais pelos quais você escolher viver.
Existem muitos lugares onde o consenso é esperado; a lealdade não está entre eles.
Defesa: o cavaleiro ideal está obrigado por juramento a defender seu soberano e aqueles que dele dependem.
Busca sempre defender sua nação, sua família, e aqueles a quem acredita que mereçam lealdade.
Coragem: ser um cavaleiro freqüentemente significa escolher a trilha mais difícil, aquela mais custosa pessoalmente.
Esteja preparado para fazer sacrifícios pessoais ao serviço dos preceitos e pessoas que você estima.
Ao mesmo tempo, um cavaleiro deveria buscar sabedoria para perceber que estupidez e coragem são primas.
Coragem também significa tomar o lado da verdade em todos os assuntos, em vez de buscar o expediente da mentira.
Buscar a verdade sempre que seja necessário, mas lembrar de temperar justiça com misericórdia, ou a verdade nua pode trazer pesar.
Fé: um cavaleiro deve ter fé em suas crenças, pois a fé lhe dá raízes e lhe dá esperança contra o desespero que as falhas humanas criam.
Humildade: valorize primeiro as contribuições dos outros; não se vanglorie das suas próprias realizações, deixe que outros façam isso por você.
Conte os feitos dos outros antes dos seus, concedendo-lhes o renome justamente granjeado através de feitos virtuosos.
Deste modo, o ofício da cavalaria será bem exercido e glorificado, ajudando não somente a que se fale bem dele, mas também a todos que se chamam a si cavaleiros.
Magnanimidade: seja generoso enquanto seus recursos o permitirem; magnanimidade usada neste sentido se contrapõe à gula.
Ela também torna a trilha da misericórdia mais fácil de discernir quando uma decisão difícil de justiça é necessária.
Nobreza: busque grande estatura de caráter apossando-se das virtudes e deveres de um cavaleiro, compreendendo que embora os ideais não possam ser alcançados, a qualidade de esforçar-se para atingí-los enobrece o espírito, fazendo com que o caráter cresça do pó na direção dos céus.
A nobreza também tem a tendência de influenciar outros, oferecendo um exemplo obrigatório do que pode ser feito ao serviço da retidão.
Franquia: procure emular tudo o que eu falei tão sinceramente quanto possível, não por questão de ganho pessoal, mas porque é certo.
Não restrinja sua exploração a um mundo diminuto, mas busque infundir cada aspecto da sua vida com estas qualidades.
Se você obtiver sucesso numa escala minúscula que seja, então será bem lembrado por suas qualidades e virtudes.
CODEX DE CAVALARIA
Um Código de Cavalaria costuma ser entendido como um sistema de regras de convivência, onde cada um dos cavaleiros deveria jurar fidelidade, segui-lo e praticá-lo ao máximo.
Como contrapartida, a Ordem de Cavalaria lhe ofereceria proteção e apoio permanentes.
A Regra Templária
Um cavaleiro templário é verdadeiramente um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço.
Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de
medos de demônios e nem de homens.
Bernard de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Militae—In Praise of the New Knighthood
A regra dessa ordem
religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo.
A sua divisa foi
extraída do livro dos Salmos: "Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo
ad gloriam" (Slm. 115:1 - Vulgata Latina) que significa "Não a nós,
Senhor, não a nós, mas pela Glória de teu nome" (tradução Almeida).
A regra dividia-se em
72 capítulos distribuídos em sete seções: I- A regra primitiva; II- Os
estatutos hierárquicos; III- Penitências; IV- Vida Monástica; V- Capítulos
comuns; VI- Maiores detalhes de penitências e VII- Recepção na Ordem.
A ORDEM DO TEMPLO EM PORTUGAL
A Ordem do Templo
chegou ao Condado Portucalense ainda à época de Teresa de Leão, condessa de
Portugal, que lhe fez a doação da vila de Fonte Arcada, atual concelho de
Penafiel, anteriormente a 1126.
Em 1127, a mesma condessa fez-lhe a doação do Castelo de Soure, na linha do rio Mondego, sob o compromisso de colaborar na conquista de terras aos Muçulmanos.
Já como reinado
de Portugal, D. Afonso Henriques (1143-1185), a ordem recebeu a doação do
Castelo de Longroiva (1145), na linha do rio Côa.
Pouco depois os
cavaleiros da ordem apoiaram-no na conquista de Santarém (1147) ficando sob
responsabilidade da Ordem a defesa do território entre o rio Mondego e o rio
Tejo, a montante de Santarém.
A partir de 1160, a
ordem estabeleceu a sua sede no país em Tomar(sede espiritual) e obtendo o
senhorio da região de Castelo Branco(sede material).
Muitos são os ofícios que Deus tem dado neste mundo para ser servido pelos homens; mas todos os mais nobres, os mais honrados, os mais próximos dos ofícios que existem neste mundo são ofício de clérigo e ofício de cavaleiro; e por isso, a maior amizade que deveria existir neste mundo deveria ser entre clérigo e cavaleiro
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