A ORIGEM DE CAVALARIA E AS ORDENS DE CAVALARIA
A cavalaria medieval foi uma instituição formada por
cavaleiros nobres, sendo reconhecidos por todos os ideais de coragem e
imponência associados a eles, principalmente pela literatura.
Dentro da cavalaria haviam os cavaleiros de fato, homens que
eram obrigados a se recrutarem (os lanças), os escudeiros.
Tais cavaleiros eram regidos pelo Código da Cavalaria, que
foi um sistema de moral, onde explicitava que os cavaleiros deveriam defender
aqueles que não tinham capacidade de se proteger, como viúvas, crianças e
idosos.
Além disso, todos os cavaleiros deveriam ser homens aptos a
lutarem em guerras, da Idade Média, quando fossem convocados.
Não era necessário apenas serem fortes, mas também, os
cavaleiros deveriam ser extremamente disciplinados, além de lhes ser permitido
dizer apenas a verdade em todas as ocasiões.
Além disso, eram jurados de proteger a honra de todos da
Cavalaria e da Igreja, sempre obedecendo a hierarquia de comando, e jamais
podendo recusar o desafio de um semelhante.
Essencialmente, um cavaleiro da Cavalaria era um militar
cristão.
Especificamente, as regras do Código da Cavalaria podiam ser
resumidas em alguns "mandamentos":
Acreditar nos ensinamentos da Igreja e observar todas as
direções que a Igreja mostrar;
Defender a Igreja;
Respeitar e defender todos os indefesos.
Amar o seu país.
Não recuar diante de um inimigo: Um covarde, apenas, poderia
desencorajar um exército inteiro.
Mesmo se os cavaleiros soubesse que a morte estava próxima,
deveriam morrer lutando do que demonstrar fraqueza.
Não mostrar misericórdia para com os infiéis, e não hesitar
em participar dos conflitos contra eles.
Desempenhar todas as tarefas acordo com as leis de Deus.
Nunca mentir ou desdizer uma só palavra.
Sinceridade e honra
foram duas das características mais importantes de cavaleiros de cavalaria.
Demonstrar generosidade com todos.
Sempre, e qualquer lugar, ser certo e bondoso.
O termo da "Cavalaria" foi primeiro usado em 1292,
trazido do francês antigo "chevalerie" (cavaleiro), um substantivo
abstrato formado no século 11 com base no "chevalier" (cavaleiro).
Entre os séculos XI e XV, muitos dos escritores medievais
usaram a palavra "Cavalaria", com diversos significados que mudaram
ao longo do tempo, mas, geralmente, associada à sua relação com indivíduos
militares que cavalgavam cavalos de batalha que serviam à moral Cristã, dando
origem ao gênero que se tornaria popular no século XII, do ideal de amor cortês
do cavaleiro medieval.
Por volta do século XV, o termo se desvinculou das suas
origens militares, não menos importantes, por causa do estrondoso aumento dos
números de infantaria durante o século XIV, confinando os cavaleiros aos
torneios fechados.
Independente dos tantos termos e definições sobre a
cavalaria, o cavaleiro medieval sempre foi um perito na arte da guerra,
treinados em combates com armaduras, cavalos, lanças, espadas e escudos
pesados.
Também eram incentivados a mostrar a coragem e a lealdade.
A prática heráldica, e todas suas regras elaboradas na
produção de brasões, também sempre estiveram relacionadas à cavalaria.
Quando não estavam em batalha, geralmente, os cavaleiros
residiam em castelos ou fortalezas, onde viviam nas cortes dos reis, duques e
outros grandes senhores.
Nos tempos de paz, as habilidades dos cavaleiros eram usadas
durantes os torneios e as grandes caçadas.
O Cristianismo teve uma grande influência sobre o conceito
clássico do heroísmo e da virtude, hoje relacionados com as virtudes da
Cavalaria.
O movimento conhecido como "A Paz e a Trégua de Deus" é um forte exemplo disso, quando pôs diversos limites nos cavaleiros, obrigando-lhes a proteger e honrar os membros mais indefesos da sociedade, além de sempre se mostrarem dispostos a auxiliar a Igreja a manter a paz e a ordem.
Simultaneamente, a Igreja tornou-se mais tolerante com a guerra
em defesa da fé, defendendo a ideia da "guerra justa".
Também foram criadas liturgias que serviam para abençoar os
armamentos de guerra dos cavaleiros, como a espada e armadura.
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