OS TEMPLÁRIOS EM PORTUGAL - IMPÉRIO DE CULTURA CRISTÃ
O orbe simboliza o domínio de Cristo (a cruz) sobre o mundo
(orbe), literalmente sujeito por um governante terreno.
O orbe é um símbolo cristão de autoridade utilizado através
dos tempos.
OS TEMPLÁRIOS EM PORTUGAL:
A história dos Templários é a mais oculta e mais difusa
apresentada em livros, estudos ou romances que vemos na atualidade.
Alguns estudiosos da matéria afirmam que eles eram uma
sociedade envolta em grandes mistérios, estranhas simbologias, associados a
mágicos, alquimistas e bruxos.
A Ordem dos Templários, conhecida como os cavaleiros do
Templo, devotados à defesa dos lugares santos da Palestina, foi fundada em 1119
por Hugo de Payens (1070 - 1136), um fidalgo francês da região de Champanhe,
juntamente com mais oito cavaleiros companheiros do nobre militar Godofredo de
Bulhão ou Godofredo de Bolhões (1058 - 1100), totalizando o número de nove:
entre os quais Godofredo de Saint – Omer e o português Arnaldo da Rocha.
Nove anos depois, em 1128, a Ordem dos Templários foi
confirmada pelo Papa a pedido de S. Bernardo de Claraval (1090 - 1153), que lhe
terá redigido as regras que foram aprovadas em 13 de janeiro de 1123 no
Concilio de Troyes no mesmo ano e lhe imprimiu o seu espírito, tendo para tal
escrito um livro em louvor dos Templários.
Esta foi a única Ordem fundada, não com o intuito de auxiliar
peregrinos e doentes, mas sim para combater de forma radical os infiéis.
Nos seus documentos
oficiais designam-se com "Fratres militiae Templi ou Pauperes commilitones
Christi Templique Salomonis".
O rei de Jerusalém Balduíno II oferece-lhes para a sua sede
uma ala do seu palácio situado na Mesquita El-Aksa, construída no lugar onde se
situara o antigo Templo de Salomão, de onde tiraram o nome e oficializando a
Ordem.
A Ordem compreendia quatro classes: Os cavaleiros, os
escudeiros, os irmãos leigos e os capelães e sacerdotes (chefes militares,
sargentos, soldados, clérigos).
Juravam consagrar a sua vida ao serviço de Deus, defender no
temporal a fé cristã e os lugares santos e combater os seus inimigos, fazendo
votos de pobreza, obediência e castidade.
O santo abade Bernardo de Claraval descreve-os como
"monges – cavaleiros de Deus", vivendo numa sociedade simples, sem
mulheres, sem filhos, sem terem nada de próprio.
Nunca estão ociosos,
nem espalhados fora das suas casas, quando não estão em campanha contra os
infiéis, reparam as vestes, armas e os arreios dos cavalos, ou estão ocupados
em exercícios piedosos.
Detestam os jogos e futilidades, não se permitem caçar e
banham-se raras vezes, andam vestidos de forma desmazelada com a cara queimada
pelo sol.
Para o combate armam-se espiritualmente de fé e por fora de
ferro, sem qualquer espécie de ornato e tendo as armas como único enfeite.
Toda a sua confiança está no Deus dos exércitos e, combatendo
pela sua causa procuram uma vitória certa ou uma morte santa e honrosa.
As suas vestes brancas assim como os mantos, eram
ornamentadas com uma cruz vermelha de quatro lados iguais, tal como os seus
estandartes, que simbolizava a fé e proteção.
O selo dos cavaleiros Templários tinha também ele um simbolismo,
era constituído por dois cavaleiros montados no mesmo cavalo, o que significa
para os leigos a fraternidade, entre os cavaleiros tal como o seu voto de
pobreza e o templo de Salomão.
Enquanto viveram na Palestina, houve sempre uma rivalidade
entre os Templários e os Hospitalários, que não poucas vezes se traduziu em
lutas armadas que muito enfraqueceram as posições cristãs na Terra Santa.
Após a queda de S. João de Acra em 1291 ambas as Ordens
transferiram-se para Chipre que o rei de Inglaterra Ricardo Coração de Leão
(1157 - 1199), tinha dado ao rei de Jerusalém.
Essa rivalidade prolongou-se até à extinção da Ordem dos
Templários pelo papa Clemente V a instâncias do rei de França Filipe IV o Belo
(1268 - 1314).
Os líderes Templários foram supliciados.
Em 1314, o último grão-mestre, Jacques de Molay (1243 -
1314), foi queimado na fogueira em Paris.
De acordo com a lenda, de dentro das chamas este amaldiçoou o
rei Filipe IV e sua descendência, o papa Clemente V e o ministro Guilherme de
Nogaret, afirmando estes seriam convocados perante o tribunal de Deus no prazo
de um ano.
De fato, todos os três morreram dentro desse prazo.
Enquanto os Cavaleiros do Hospital se conservavam no
Mediterrâneo Oriental, os Templários, na linha da sua missão universal
expandiram as suas implantações no Ocidente da Europa.
D. Teresa patrocinara ainda a instalação da Ordem em Portugal
pela importante doação, em 1127, dos castelos de Soure e de Pombal, na linha do
rio Mondego, sob o compromisso de colaborar na conquista de terras aos
Muçulmanos.
Os seus templos constituíam verdadeiras fortalezas,
inexpugnáveis, que subsistem ainda hoje em Portugal.
Foi principalmente na
Península Hispânica, e em particular em Portugal, nas campanhas de reconquista
contra os árabes, que os Templários mantiveram a sua ação de luta pela propagação
da fé cristã.
Atendendo a que em França e na Inglaterra não tinham as
mesmas condições, dedicaram-se sobretudo às atividades financeiras, o que os
tornou odiosamente vítimas da inveja dos grandes senhores feudais e mesmo de
reis.
Para tal, contornavam as disposições da igreja que proibiam
os cristãos de exercer tal atividade.
Foram até banqueiros do papa, de reis, de príncipes e de
particulares.
O seu grande poderio financeiro colocou-os mais tarde em
conflito com a maioria dos soberanos, ao pretenderem estes defender os seus
interesses e dos seus vassalos, que com arrogância cobiçavam as suas riquezas,
denunciavam publicamente às mais altas instâncias eclesiásticas, a duvidosa
origem lícita dos bens dos Templários.
Eram um Estado dentro de noutro Estado, que originavam muitas
vezes graves perturbações de prosperidade económica no entender dos ditos
soberanos.
Os Templários na Península Ibérica tiveram uma atuação
benemérita que foi reconhecida e recompensada pelos reis com benefícios
importantes.
Estavam isentos de impostos e da jurisdição episcopal como os
censos eclesiásticos gerais.
Ao contrário do que ocorria em França e na Inglaterra, na
Península Ibérica os reis concediam-lhes privilégios e doações de territórios
muitos dos quais situados nas fronteiras, de preferência em zona de combate e
de vanguarda cristã contra os árabes.
Na saga do rei D. Afonso Henriques, pela conquista das terras
que formariam o reino de Portugal, os Templários ajudaram em grande parte com
os seus conhecimentos militares e com a força dos seus sacerdotes soldados.
Em 15 de março de 1147, estão ao lado do primeiro rei
português nos combates intensos que culminaram nas conquistas de Santarém e
Lisboa aos mouros, que assegurariam a extensão das fronteiras portucalenses nas
áreas da linha do Tejo.
Como recompensa pela ajuda à vitória contra os Muçulmanos, o
rei D. Afonso Henriques fez-lhes doações do eclesiástico das terras libertadas.
Em 1159, D. Gualdim País, natural de Amares, (1118 - 1195),
era o mestre da ordem em terras portucalenses.
É nesta época que os Templários recebem o castelo de Ceras,
muitas vezes confundido com o castelo de Tomar, e todas as terras a ele
adjacentes, num vasto território que ia do rio Mondego ao rio Tejo, correndo
pela linha do rio Zêzere.
São instalados na região por doação hereditária daquele ano,
concedida por D. Afonso Henriques.
O castelo de Ceras foi entregue aos Templários em ruínas, o
que levou D. Gualdim Pais a decidir edificar uma nova fortaleza na colina
sobranceiro às margens do rio Nabão.
A edificação da fortaleza foi iniciada em 1 de março de 1160, na colina situado do lado
direito das margens do Nabão.
Na mesma época, iniciou-se a construção da Charola,
posteriormente adaptada a Capela-mor, uma das edificações templárias mais importantes
no Ocidente.
A partir de então, deu-se o princípio da vila de Tomar, que
se desenvolveu ao redor dessa colina.
Mediante a grandes doações régias, os Templários passaram a
ser donos de uma grande fortuna no jovem reino de Portugal.
A sua expansão prosseguia, em 1165 recebiam mais territórios
e construindo e reedificando castelos como o de Castelo Branco, Nisa, Idanha -
a - Velha, Penha Garcia e de Monsanto.
A partir de 1169, passaram a receber como doação, a terça
parte de tudo que viessem a conquistar além do Tejo.
Ainda naquele ano, foram confirmadas a posse da ordem aos
castelos da Cardiga (na foz do rio Zêzere) e de Tomar.
Por esta ocasião, o castelo de Almourol, uma fortaleza
extraordinaria situada numa ilha escarpada no meio do rio Tejo, e conquistado
aos árabes em 1129, foi entregue aos Templários, que o reedificou, fazendo com
que assumisse a beleza arquitetónica que se vê na atualidade.
No reinado de D. Sancho I (1154 - I211), o emir do Magrebe,
Ibne Iuçufe, empreende um grande cerco ao castelo de Tomar.
O cerco aconteceu a 13 de julho de 1190, mas foi malogrado
pela habilidade belicosa dos Templários, que defenderam com eficácia o reino.
Desde então, a presença dos cavaleiros da ordem tornou-se
indispensável em todo território português, formado na sua maior parte, por
terras conquistadas aos mouros.
Os cavaleiros garantiam a conquista desde a linha do Mondego
ao Tejo.
Além de garantir a posse das terras, os cavaleiros ajudavam
na fomentação dos povoamentos das regiões que defendiam.
Devido a vicissitudes várias e a fatores que ainda hoje carecem de explicação cabal, a Ordem do Templo foi, há sete séculos, depois de quase duzentos anos de existência, submetida a um processo trágico que levou à sua extinção.
Foram e continuam sendo várias as teorias a respeito dos
tesouros encontrados pelos Templários e uma delas é que os verdadeiros não
foram os artefatos do Templo, mas sim relíquias que pertencem a Jesus Cristo,
incluindo os seus ossos, o Santo Graal, entre outras relíquias.
A Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo originalmente era uma
ordem religiosa e militar, criada a 14 de março de 1319 pela bula pontifícia Ad
ea ex-quibus do Papa João XXII, que, deste modo, atendia aos pedidos do rei D.
Dinis I (1261 - 1325).
Recebeu o nome de Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus
Cristo e foi herdeira das propriedades e privilégios da Ordem do Templo.
No mês de maio desse mesmo ano, numa cerimónia solene que
contou com a participação do Arcebispo de Évora, do Alferes-Mor do Reino D.
Afonso de Albuquerque (1453 - 1515) e de outros membros da cúria régia, o rei
D. Dinis ratificou, em Santarém, a criação da nova Ordem.
Foi-lhe então concedida como sede o castelo de Castro Marim,
no entanto em 1357 já a sede tinha sido instalada no castelo de Tomar, anterior
sede Templária.
Foi assim criada a Ordem de Cristo em Portugal designada de
Ordo Militiae Jesu Christo pela bula Ad ae exquibus de 15 de março de 1319.
Em Portugal, os bens dos Templários ficaram
"reservados" por iniciativa do rei, transitando para a coroa entre
1309 e 1310, enquanto decorria o processo, não sem que o monarca rejeitasse o
administrador Estêvão de Lisboa, nomeado pelo papa Clemente V.
Esses mesmos bens passaram indemnes para a nova congregação
em 26 de novembro de 1319, sendo que o papa concedera a exceção aos reis de
Castela e Leão, Aragão e Portugal, que se coligaram para contrariar a execução
da medida que ordenava a sua transferência para a Ordem do Hospital.
Foi feito por Carta Régia em Santarém, a 26 de novembro da
era de 1357 (15 de novembro de 1319), se mandou fazer a entrega a D. Gil
Martins, 1º Mestre da Ordem de Cristo, de todos os bens, rendas e direitos que
foram da Ordem do Templo, tanto Espirituais, Temporais, e dívidas.
A nova Ordem surgia, assim como uma reforma dos Templários.
Tudo mudou, para ficar mais ou menos na mesma, o hábito era o
mesmo, a insígnia também, com uma ligeira alteração, e os bens, transmitidos
pelo monarca, correspondiam aos bens Templários.
O momento fundamental para o futuro da Ordem surge com a
nomeação do Infante D. Henrique (1394 - 1460), Duque de Viseu, como
"governador e administrador".
O célebre Infante, senhor de grande parte das terras do
Reino, não podia fazer voto de pobreza, tendo por isso sido criado o novo
cargo.
Sendo função do Infante a administração dos bens da Ordem,
não surpreende a utilização dos seus importantes recursos no grande desígnio
nacional que eram então os Descobrimentos.
A Cruz de Cristo, símbolo da Ordem, conquistou os mares
desconhecidos, erguida nas velas das caravelas portuguesas, tornando-se um dos
mais reconhecidos símbolos nacionais.
A 11 de junho de 1421, um capítulo reunido em Tomar adoptou
como regra da Ordem de Cristo a da Ordem de Calatrava, o que resolvia quaisquer
pendências de natureza espiritual e de obediência, mantendo-se na esfera da
cavalaria.
Quando Portugal perde a sua independência, em 1580, o rei
espanhol Filipe II (1527 - 1598), herdeiro do trono português como Filipe I,
torna-se também mestre da Ordem de Cristo, assim como os monarcas espanhóis que
lhe sucederam.
Com a restauração da independência de Portugal em 1640, o
novo rei português, D. João IV (1604 - 1656), restabelece o ramo da cavalaria
na Ordem de Cristo com uma original inovação: Os novos cavaleiros advêm irmãos
religiosos seculares da Ordem.
Estes viviam fora do convento com as suas famílias e tinham
uma regra especial para a sua vida secular.
A missão destes cavaleiros era principalmente de lutar na
guerra da Restauração.
O carácter de cavaleiros religiosos laicos é definitivamente
consagrado em 1779 pela reforma da rainha D. Maria I (1734 - 1816).
Em 1834 com a extinção das ordens religiosas masculinas a
Ordem de Cristo é extinta, mas a rainha D. Maria II (1819 - 1853), decide
manter a Ordem de Cristo enquanto Ordem Honorifica.
A Ordem de Cristo mantêm atualmente essa dignidade sendo o
seu Grão-Mestre o Presidente da República Portuguesa.
A influência e importância dos Templários em Portugal foi de
tal forma que a Ordem de Cristo é a última e única réstia sucessora que ficou
desta Ordem religiosa, sendo Portugal o único pais esta herança secular.
Foi usado, por exemplo, nas velas das naus do tempo dos
Descobrimentos e na atualidade é usado pela Força Aérea Portuguesa, nos navios
da Marinha Portuguesa, na bandeira da Região Autónoma da Madeira e em mais
brasões de cidades portuguesas, insígnias, símbolos e emblemas de clubes
portugueses.
CRISTÓVÃO COLOMBO IRMÃO DA ORDEM
Cristóvão Colombo era português, e de Cuba?
Segundo a tese oficialmente aceite, Colombo é genovês.
Nos últimos anos surgiram novos livros de investigação com a
tese de que Cristóvão Colombo era português - de Cuba, no Alentejo - e não
genovês, como conta a versão "oficial" da história.
Será mesmo assim?
Para discutir os mistérios em torno do explorador, o Núcleo
de Amigos de Cuba e a câmara municipal organizam uma tarde de conferências no
centro cultural da vila.
Dos EUA virá o luso-americano Manuel da Silva Rosa - que há
17 anos anda às voltas com os mistérios de Cristóvão Colombo.
Na sua palestra em Cuba, Manuel Rosa vai argumentar que o
documento aceite como testamento de Colombo, de 22 de Fevereiro de 1498, é
falso.
Ora, este documento, sublinha Rosa, é o único em que Colombo
aparece descrevendo-se como um tecelão de Génova.
"Todos os outros documentos que falam de Génova são de
terceiros", diz Manuel Rosa.
"Há 200 ou 300 anos que os historiadores se apoiam neste
testamento como prova de que ele era um tecelão de Itália."
Manuel Rosa não está nada convencido desta tese, e explica
porquê: um dia antes de morrer, a 19 de Maio de 1506, na cidade espanhola de
Valhadolid, Colombo mandou chamar o notário e várias testemunhas para fazer uma
adenda a um testamento que tinha feito em 1502.
Pedido a um morto.
A adenda de 1506 ainda existe, no Arquivo Geral das Índias,
em Sevilha; o testamento de 1502 é que já desapareceu.
Em seu lugar, surgiu uma cópia do suposto testamento de 1498,
apresentada por um Baltasar Colombo, cidadão de Génova, que dizia ser familiar
do explorador.
Afinal, estava a decidir-se uma das maiores heranças do
mundo, no processo judicial que se seguiu à morte de Colombo.
No testamento de 1498, Cristóvão Colombo pede a alguém já
falecido, o príncipe D. Juan, filho dos reis de Espanha, que faça cumprir o
documento, uma vez que o posto de almirante fazia parte da herança e eram os
reis quem controlava esses cargos.
Mas D. Juan morrera a 6 de Outubro de 1497 - quatro meses e
meio antes do testamento de 1498 ter sido escrito.
"Se Colombo não soubesse que D. Juan tinha morrido,
ficava a dúvida''.
Mas temos uma prova escrita de que
ele sabia.
Essa prova surgiu cerca de um mês depois da morte do
príncipe: os filhos de Colombo, D. Fernando e D. Diego, tinham sido pajens de
D. Juan, e existe o relato de um deles a dizer que o pai os enviou, a 2 de
Novembro de 1492, para servir de pajens à rainha D. Isabel.
Portanto, conclui este historiador amador, Colombo soube da
morte do príncipe pelo menos um mês depois e não iria assinar um documento três
meses mais tarde a pedir a um morto para cumprir o testamento.
Então, se não era de Génova, era de
onde?
"Com tudo o que sei hoje, só pode ter sido um nobre
português ou estrangeiro que veio para Portugal muito novinho aprender a língua
portuguesa como materna", diz Manuel Rosa.
"Ele nunca escreveu em italiano.
Escrevia em castelhano com palavras portuguesas.
E quando escrevia para Itália, escrevia em castelhano."
Veríssimo Serrão convencido a "99 por cento" de que
Colombo seria português.
Muitos mistérios em torno de Critóvão Colombo continuam em
aberto.
Onde está sepultado - na República Dominicana? - é um deles.
O que foi fazer para Espanha?
Foi de fato trabalhar para os reis católicos, Fernando e
Isabel?
Ou era um agente secreto ao serviço do rei português D. João
II, para desviar as atenções espanholas da costa africana e da descoberta do
caminho marítimo para a Índia?
Cristoval Colon, como era conhecido Colombo em Espanha, era o
nome que inventou para se proteger?
Informático de profissão, a paixão de Manuel Rosa é
investigar a vida do navegador.
O resultado desse trabalho encontra-se nas 638 páginas da
versão portuguesa do livro O Mistério Colombo Revelado (Ésquilo), publicado em
2006.
Manuel Rosa continua na peugada de Colombo, e promete trazer
alguns fatos novos no final do ano, numa nova edição do seu livro, mais concisa
e clara.
Esta tese sempre foi muito atacada, principalmente pelo fato
de quem a investigou não ser licenciado em História.
MAIS POPULARES
Kamala Harris, filha da America Great Again Queres vender
roupa que já não usas?
Estes sites são para ti Centro comunitário atacado horas
depois do primeiro email da Nova Ordem de Avis.
Mas o historiador Veríssimo Serrão, depois de ter lido a
imensa pesquisa de Manuel Rosa, escreveu-lhe para dizer: "[...] Que o seu
Colombo Revelado foi objeto de leitura e releitura, e que me convence a força
da argumentação que o Manuel Rosa apresenta.
Posso dizer que estou de acordo com o Manuel Rosa em 99 por
cento dos pontos que oferece à meditação do leitor."
Na carta, em parte disponível no site do autor (www.colombo.bz ), Veríssimo Serrão diz ainda:
"Há muito que eu defendo também ser ele um "agente duplo" de D.
João II, que foi necessário ao grande monarca até 1488, mas que após o
descobrimento do Cabo da Boa Esperança já não servia o plano índico ou
indianista de Portugal!"
VOCÊ
SABIA:
Monarquia Portugal antiga criada por Afonso Henriques (Rei D.Afonso I) em 1140, foi o Rei aclamado
por seus vassalos.
Daí considerar-se que o poder residia
na Nação.
Que o delegava ao soberano.
Que caso fosse contra as leis estatutárias e violasse os
costumes do Reino podia ser deposto.
Em 1254 nas cortes de Leria, ao lado do Rei, no Conselho de
sua majestade figuram os representantes do povo pela primeira vez na Europa.
VOCÊ SABIA:
A povoação Portuguesa do território ultramarino da América(Estado do Brasil), constituiu o
conjunto dos territórios do continente americano português pertencentes à Ordem
de Cristo conforme bulas papal.
As Bulas papais de 1418, 1431, 1447, 1452, e 1454,estipulam
que todas as terras descobertas pelo Infante D. Henrique pertençam à Milícia e
Ordem de Cristo pelos tempos futuros perpétuos.
Assim sendo, a 22/4/1500, Pedro Álvares Cabral incorpora ao
patrimônio da Ordem de Cristo a terra de Vera Cruz, depois Província de Santa
Cruz, ou seja, o Brasil não pertencia a Portugal nem a Coroa Portuguesa, mas
era patrimônio da Ordem de Cristo e governado pela Monarquia Portuguesa.
O Estado do Brasil foi uma unidade administrativa da América
Portuguesa criada durante o reinado de Dom João III de Portugal, fazendo parte
do período conhecido como Brasil ''Colônia'' (1530-1815), em que o território
brasileiro constituía uma Província ultramarina do Reino de Portugal.
Outra unidade foi posteriormente criada: o Estado do
Maranhão, cuja capital era São Luís.
Entre os territórios da Coroa de Portugal incluíam-se reinos
(Portugal, Algarves e, mais tarde, Brasil), senhorios (Guiné, Etiópia e Pérsia)
e estados (Brasil, Maranhão e Índia), conforme se verifica em "História da
Companhia de Jesus no Brasil" de autoria do Padre Serafim Leite, Tomo VI,
pag. 265.1945.
A partir de meados do século XVIII a Coroa portuguesa
procurou definir os contornos de sua possessão americana, por meio de tratados
de limites firmados com a monarquia espanhola, dos quais o mais importante foi
o Tratado de Madri.
VOCÊ SABIA:
No livro O Brasil não foi colônia
1.1) Segundo José Pedro Galvão de Sousa, não vigorou entre
nós nenhum estatuto colonial, no sentido de nos colocar numa situação inferior
a dos que nasceram em Portugal.
Sempre tivemos os mesmos direitos que os portugueses da
europeu, pois sempre fomos considerados portugueses da América.
1.2) Some-se a isso o fato de que o Estado do Brasil tinha
símbolos próprios - se o Brasil fosse ''colônia'', não poderia ter um símbolo
que marcasse sua identidade local; as câmaras republicanas tinham autonomia para
cuidar dos assuntos locais e podiam ter um exército local, verdadeiras milícias
constituídas por gente local feitas de modo a proteger a localidade em caso de
invasão de território.
Isto explica porque o Brasil é
grande.
2.1) A coisa só foi mudar de figura quando D. Pedro I nos
outorgou a carta de 1824 e começou a desmontar todo o sistema administrativo
português sob a mentirosa a alegação de que o Brasil foi ''colônia'',
inspirados nas mentiras de seu mentor, José Bonifácio.
2;2) O centralismo asfixiante nasceu nesta circunstância.
E o Exército Brasileiro é o maior ícone do centralismo - ele foi reresponsável pelo desarmamento do povo, ao longo da História, fora que toda sua tradição foi inventada, o que confirma a tese que o Brasil de 1822 é uma comunidade imaginada pela maçonaria, na contramão do que decorre de Ourique (basta vermos como Góes Monteiro e Dutra organizaram o processo de invenção de tradições durante a Era Vargas - há um livro que trata sobre isso: o Inventando tradições no Exército brasileiro: José Pessoa e a reforma da Escola Militar)
3) Toda uma idéia de identidade nacional começou a ser
construída no Império de modo a esquecermos nossa herança portuguesa e a missão
da qual somos herdeiros: a de servirmos a Cristo em terras distantes.
Isso faz com que esqueçamos o heroísmo que foi feito de modo
a povoar esta terra de modo a se servir a Cristo em terras distantes.
O povo é realmente heróico, mas a história não está contada
de maneira correta, pois nega o passado português.
Há um quê de ideologia nessas homenagens (o positivismo dos
militares é tão revolucionário quanto o comunismo).
E precisamos ver o que não é visto.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 04 de setembro de
2020
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Sobre esta obra, sinta-se à vontade para fazer comentários a
respeito dela - adoro conversar com quem busca a verdade.
Se a postagem for relevante para outras pessoas que você
conhece e confia, compartilhe a quem interessar possa.
Muito obrigado e tenha um bom dia do Senhor (não só o
domingo, mas todo e qualquer útil destinado à santificação através do trabalho
e do estudo, pois a verdade é o fundamento da liberdade).
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